sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

NOVOS NUMEROS DA EDUCAÇÃO

Olá, pessoal. Tudo bem? Hoje vou copiar uma reportagem, que retirei do G1, sobre o novo senso escolar, que nos mostra que caiu o número de matrícolas no ensino médio. Nessa matéria, são explicados os motivos desse problema.
Mas é muito importante não tirar a responsabilidade do governo por esses números, tanto pela falta de estrutura das escolas e a desvalorização o profissional, quanto por causa do desemprego das famílias, que obriga o jovem a sair da escola para trabalhar. Os pais também tem sua parcela de culpa, a partir do momento que desobrigam os filhos de estudar, quando esses demonstram desinteresse na tarefa. No intuito de ajudar, dando aos filhos liberdade de escolha, acabam prejudicando seu futuro. Agora, esse adolescente pode achar ruim ter essa obrigação, mas futuramente, com certeza, ele irá agradecer aos pais, quando entrarem no mercado de trabalho.
Vamos a reportagem. Abraços a todos!

Censo escolar revela queda no número de matrículas em 2018
Ministério da Educação divulgou os números da educação básica brasileira. A falta de estrutura nas escolas públicas reflete nos desempenhos do ensino.
31/01/2019 21h51 ·Atualizado 2019-01-31T23:51:18.439Zhá 18 horas
   
O número de matrículas nas escolas públicas brasileiras caiu no ano de 2018 e o maior motivo de preocupação é com o ensino médio.
As informações do Censo Escolar de 2018 não deixam dúvidas: a situação da educação básica não melhorou. As matrículas no ensino médio continuam caindo, foram menos 200 mil matrículas em 2018. Nos últimos cinco anos, a queda total foi de 7,1%.
Mais de 900 mil adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola e não concluíram o ensino médio. Segundo o governo, essa redução nas matrículas é motivada por uma melhora na taxa de aprovação do ensino médio, mas também pelo abandono dos estudos. É o caso da Telma, que largou a escola com 16 anos e hoje não estuda, nem trabalha.“Se eu voltasse atrás, eu não desistia da minha escola não. Por que é muito difícil voltar” conta a dona de casa de 21 anos, Telma Barros.
Nas escolas da rede pública com tempo integral, o número de matrículas caiu de 16,3% para 10,9% no ensino fundamental. No ensino médio, houve aumento, mas o percentual ainda é baixo e preocupa especialistas.
“Os países que avançam em qualidade do ensino, em aprendizagem, as crianças ficam muito mais na escola. E aqui no Brasil, a criança fica apenas meio período. Então, a gente precisa avançar nesse caminho do tempo integral sem dúvida nenhuma” diz, a presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.
O Ministério da Educação considera que os problemas no ensino médio são reflexos de deficiências em etapas anteriores.
“Em queda das matrículas, nós estamos trabalhando com a questão de fortalecimento da educação básica, especialmente, com foco na alfabetização”, diz o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Antônio Tozi.
Só na educação infantil houve aumento de matrículas. De acordo com o censo, os professores também enfrentam um problema recorrente para oferecer um bom ensino: a falta de estrutura nas escolas.
Em uma escola em Ceilândia, no Distrito Federal, o laboratório de informática só tem computadores velhos e sem internet. E são 2500 alunos lá. Na escola, nenhuma sala tem ar-condicionado. E as aulas começam no próximo dia 11. A Secretaria de Educação do Distrito Federal declarou que a escola terá banda larga até o fim de fevereiro.
Na maioria das escolas de ensino fundamental pelo país não existe laboratório de informática. Uma em cada três não tem nem acesso à internet e quase metade não tem biblioteca ou sala de leitura. Nas escolas do ensino médio, mais da metade não possui laboratório de ciências.
“Para o profissional é frustrante. Ele tem que batalhar para manter esse aluno dentro de uma escola”, desabafa um professor.

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