quinta-feira, 29 de maio de 2014

Algumas coisas não mudam

Bom dia, pessoal, tudo joia? Por aqui, apesar do frio e do tempo fechado, tudo maravilhoso!
Hoje vim falar sobre mim, sobre quantas mudanças ocorreram na minha vida desde que comecei a postar aqui. Mas tem coisas que nunca mudam, que eu gostaria que mudassem, mas que não mudam.
Quando entrei no mundo do diário virtual, era uma guria sozinha, triste, com medo do mundo. Retraída, quase não conseguia fazer amigos. Usava esse local pra desabafar, pra falar com os desconhecidos o que não conseguia falar com minha familia.
Tinha meus motivos pra ser assim, não era à toa que eu me portava dessa maneira. Mas o blog me servia como forma de desabafar.
De um tempo pra cá, estou me tratando com remédios. Conheci alguém legal, que me fez me valorizar como pessoa, que me valorizou e me valoriza pelas minhas qualidades. Me mostrou que eu posso ser muito melhor do que eu sou.
Fixz concurso, comecei a trabalhar e me tornei muito melhor do que eu era. Me tornei mais extrovertida, mais alegre, mais espontânea. Tanto que pouco posto sobre mim agora por aqui. Estou me tratando para uma doença muscular, e está dando resultados. Enfim, não há motivos para infelicidade.
Mas algumas coisas não mudam, como a minha predisposição para os amores platônicos. E adoro a pessoa, por que ela me faz bem, nem penso em me afastar, nem penso em ficar longe.
Mas fico pensando: será que eu preciso me tratar?
Não é normal alguém gostar de alguém por tanto tempo, sem tocar, sem qualquer contato... Daí estou escrevendo para perguntar: o que vocês acham? Será que to ficando louca? Só pode!
Beijos a todos e um ótimo fim de semana!

sábado, 24 de maio de 2014

Coisas que qualquer pessoa de 30 anos gostaria de saber aos 20

Olá, pessoal. Tudo joia?
Li vários artigos pra postar aqui, e achei um interessante. Ele tem por título "coisas que qualquer pessoa de 30 anos gostaria de saber aos 20", e eu concordo em tudo com o que ele diz. Se todos soubéssemos antes o que sabemos agora, quantos problemas não evitaríamos...
Mas Deus sabe o que faz, e sabemos o que estamos preparados pra saber. Portanto, pessoal de 20, se vc está tendo a oportunidade de ler o artigo, aproveite e ponha em prática.

Sabe aquilo que todo mundo gostaria de saber aos 20 anos. Está tudo aqui




Recentemente eu completei 29 anos e, pela primeira vez senti que os 30 anos estavam muito mais perto do que eu imaginava e, a vida estava entrando em uma

nova fase.



No entanto, quando comecei a avaliar meus 20 anos me dei conta de quantos erros eu fiz e sobre as coisas que eu aprendi em uma década de vida.



Levei algum tempo para “me” escrever alguns conselhos.



#1. Viaje



Você tem pouca responsabilidade, então vá e viaje. Quando você chegar aos 30, você vai querer viajar de forma ligeiramente diferente, gastar um pouco mais,

fazer coisas um pouco mais caras, comer em restaurantes um pouco melhores.



Então, trabalhe por um ano e economize dinheiro suficiente para experimentar o mundo de forma barata.



Como você sabe o que você quer fazer, se você não sabe o que tem lá pra fazer?



Não basta viajar para os lugares óbvios.

Viaje para lugares difíceis.

Viaje para aprender.

Viaje para descobrir.

Viaje para os lugares que vai desafiar quem você acha que você quer ser.



#2. Construa coisas



Não gaste muito tempo trabalhando em visões ou em reuniões de outras pessoas.



Gaste tempo para descobrir sua própria visão de mundo (ver ponto 1) e onde você quer ter sua própria vida.



As reuniões são onde as ideias vão morrer.



Se você se encontra em um trabalho em um ambiente corporativo que você gostaria de poder sair, faça-o. Deixe-o. Se você não tem um trabalho corporativo

ainda veja o ponto 5.



#3. Leia



Leia todos os dias. Leia tudo que puder. Não basta ler sobre coisas que você conhece. Leia sobre as pessoas. Leia pessoas.



#4. Pare de assistir televisão



Agora. Pare com isso. Não vai ajudá-lo a conquistar as melhores coisas.



A TV não vai fazer bem pra você nem agora, nem no futuro.

A TV não vai fazer bem pra você nem agora, nem no futuro.



#5. Carreira



Não aceite aquele trabalho corporativo. Só não faça isso (ver ponto 2).



#6. Confiança



Mesmo se isso matar seus relacionamentos. Mesmo que destrua suas ideias. Mesmo se você perder seus amigos. Mesmo que isso signifique que você possa se

machucar.



Confie nas pessoas até que elas deem uma razão para não confiar. Mas não seja ingênuo. Algumas pessoas estão querendo te derrubar.



#7. Pessoas



As pessoas são as melhores e as piores coisas que podem acontecer com você. Algumas vão ajudá-lo a ir mais longe e, mais rápido.



Outras vão te puxar para baixo e ajudar você a perder. A maioria está no meio termo. Muitas são de nível médio. Algumas são excelentes.



Algumas pessoas vão mudar a sua vida para sempre. Encontre-as.



Você não precisa de um monte de amigos ou pessoas ao seu redor. Você precisa de pessoas incríveis que fazem algo por você, como você faz para eles.



É muito simples, um monte de amigos medianos vão deixar você se sentindo sozinho quando você precisar se sentir cercado por pessoas que se importam com

você.



#8. Valorize o tempo



Não perca tempo com pessoas que você não confia. Não perca tempo com os amantes que traem você. Não perca tempo com amigos que não vai tratá-lo da maneira

que você trata eles (ver ponto 7).



Não se atrase.



Valorize o tempo das outras pessoas. Isso significa que se você está atrasado, você não dá a mínima para eles ou acha seu próprio tempo mais valioso, portanto,

pode deixá-los esperando.



Algumas pessoas vão dizer que não há problema algum em se atrasar. Não é verdade. Algumas pessoas vão dizer que eles são assim.



Então você precisa reavaliá-los (ver ponto 7 acima).



#9. Erre



Erre muito. Erre frequentemente. Erre no amor. Erre no sexo. Erre em socializar. Erre em fazer amigos. Erre no trabalho. Erre nos negócios. Erre com a

família. Erre com seus amigos.



Erre. Mas faça isso rápido e aprenda uma lição.



Se você não aprender algo cada vez que errar, então tudo que você fez foi fracassar. Se você aprender algo, então você cresceu. Toda vez que você crescer,

aprender e falhar, você fica melhor em descobrir como ter sucesso.



Não tenha medo de errar. Nunca!

Não tenha medo de errar. Nunca!



#10. Sucesso



Não há nenhum ponto em que você vai ser sucedido. Não em seus vinte anos.



Nem nunca.



Supere esse fato e comece a construir coisas (ver ponto 2 e combine com o ponto 9).



#11. Paciência



Seja paciente. Não vale a pena fazer tudo rapidamente. Não vale a pena construir algo como em uma corrida de 100m. Nada de valor na vida é criado em 1

minuto.



Planeje em décadas. Pense em anos. Trabalhe em meses. Viva em dias.

Fonte: portal FBDE nexion

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Polêmica à vista

Olá, pessoal. Como estão?
Hoje venho compartilhar com vocês uma matériamuito polêmica, retirada do site cegueta.com
Ela fala sobre um neurocientista que já foi usuário de drogase defende que os jovens devem serensinados a usar drogas. Segundo ele, as drogas não são destrutivas como se pensa e pouco mais de 11% dos usuários são viciados.
Leia a matéria e forme você mesmo uma opinião sobre esse assunto, muito polêmico e atual.

Ele já usou drogas, traficou, cometeu pequenos crimes e costumava andar com uma arma no carro em Miami, onde vivia. Sobreviveu e escapou de ir preso, como aconteceu com amigos de infância.


Aos 47 anos, o americano Carl Hart, professor de neurociência da Universidade Columbia (EUA), defende a descriminalização das drogas e que pessoas sejam educadas para usá-las, reduzindo riscos.

Sob o ponto de vista neurocientífico, defende que drogas não viciam na proporção que se imagina -apenas 11% dos consumidores podem ser considerados viciados-, não prejudicam o desempenho de uma pessoa, nem causam danos cerebrais irreversíveis.

"Nossos três últimos presidentes [Bill Clinton, George Bush e Barack Obama] disseram ter usado. Não falo isso como demérito, mas para mostrar que se pode usar drogas e ser produtivo", disse.

Em viagem ao Brasil para divulgar seu livro "Um Preço Muito Alto" (ed.Zahar), Carl Hart falou à Folha. Leia abaixo trechos da entrevista.

*

Folha - Há alguns meses o governo do Rio decidiu internar compulsoriamente dependentes de crack. É eficaz?

Carl Hart - Não importa se é legal ou ilegal, o que importa é que não é ético. Mas, para entender isso, é preciso combater alguns pressupostos a respeito do crack e da cocaína. Muitas pessoas acreditam que quem usa droga fica fora de si, sem controle, o que é falso. Em alguns casos, a droga pode inclusive melhorar uma pessoa. A internação compulsória só impede que você veja aquela pessoa drogada pela sua vizinhança.

Então o que se deve fazer, por exemplo, com as crianças que usam drogas nas ruas?

Devemos assegurar que todos sejam bem tratados e que a sociedade seja justa. Essas crianças de rua, onde estão seus pais? Eles tiveram oportunidade de empregos, de aprender a criar seus filhos de forma que soubessem como atender as expectativas dessa sociedade?

O sr. diz ser um mito a crença de que o vício é inevitável. Por que essa afirmação é falsa?

Coletamos dados durante muitos anos e sabemos que o percentual de pessoas que usa cocaína ou outras drogas e não se vicia é de 89%. Os últimos três presidentes americanos usaram drogas. Obama contou ter consumido cocaína algumas vezes; Bush disse que fumou maconha; Clinton também, apesar de tentar nos convencer de que não tragou. Não falo isso como demérito, mas para mostrar que se pode usar drogas e ser produtivo.

As drogas causam danos cerebrais permanentes?

Usar cocaína é o mesmo que usar cafeína ou álcool. Há efeitos temporários que procuramos quando usamos: ficamos alertas, nos sentimos melhor. Um orgasmo também causa efeitos no cérebro, mas ninguém diz que ele mudou definitivamente por isso. Atribuir esses danos à cocaína e ao crack é uma forma de separar as "pessoas más que usam cocaína" das "pessoas boas que não usam".

Se as drogas não viciam e não causam danos permanentes, por que combatê-las?

A política de combate só é benéfica para aumentar os orçamentos de segurança e favorecer aqueles ligados a essa indústria. Dizer que o crack é responsável pela criminalidade é mentir. No Brasil, antes da invasão das drogas, os moradores de favela frequentavam a universidade? As drogas podem exacerbar vários problemas, mas não são as causadoras.

Se as drogas são um problema social, como lidar com o tema?

São duas propostas. Do ponto de vista legal, defendo a descriminalização de todas as drogas, sem exceção. Isso não significa legalizar, mas tirar da esfera criminal. Do ponto de vista de educação, proponho o ensino do básico sobre o uso de drogas.

Como assim?

Coisas práticas, como dosagem. Quando há aumento de dose, aumenta-se o risco. Também precisam aprender que há organismos mais tolerantes. É necessário ensinar onde, como e com quem usar.

Fonte: Folha De S. Paulo

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domingo, 11 de maio de 2014

Carta para alguém sem nome

Olá, pessoal, tudo joia?
Hoje não postarei um texto, e sim um video da campanha palavras invisíveis. A campanha é da editora Dorina Nowill para cegos e chama atenção para a importância da transcrição de livros em braille ou falados.
O que me chamou atenção foi na verdade o texto de Marta Medeiros, chamado "Carta para alguém sem nome". É tudo que eu queria dizer, tirando que ela teve um casamento e uma rápida relação. Espero que gostem. E se eu tivesse talento, teria escrito exatamente o que o texto fala.

https://www.youtube.com/watch?v=cceUZ_SzhWM

terça-feira, 6 de maio de 2014

IGNORÂNCIA A FLOR DA PELE


Olá, pessoal. Como vão?
Sei que já postei por aqui, mas depois de uma noticia que vi na TV, impossível ficar à margem. Sobre a mulher que foi espancada depois de uma notícia falsa espalhada na internet
E me peguei pensando, em como, apesar do nosso mundo tão tecnológico, de nossa suposta civilização, educação mais aprimorada, ainda somos ignorantes, e no momento, nossa ignorância está, em minha opinião, à flor da pele.
Primeiro, porque voltamos ao tempo da roma antiga, onde se fazia justiça com as próprias mãos e o divertido era ver o pessoal se degladiar em uma arena ou ser comida por leões.  Os defensores dessa teoria dizem que estão cansados de injustiças, blablabla. Mas depois dessa reportagem, acho que a teoria acabou de cair por terra, já que nunca se terá certeza da culpa de quem sofre a agressão.
A segunda amostra de ignorância é a seguinte: a pessoa lê uma noticia na internet, seja macabra, seja de violência; sai curtindo no facebook, compartilhando no twitter e espalhando por aí. E acaba que a notícia é totalmente mentirosa e caluniosa. Essas notícias podem até destruir com a vida de alguêm. Ou seja, a velha e orrorosa fofoca ganhou proporções maiores, bem maiores.
E o pior é que ninguém checa a veracidade do que está espalhando. Criam terrorismo, fofoca de outras pessoas, boatos políticos. O povo, nós, não estamos acostumados com tanta tecnologia, tanta facilidade de comunicação, e no fim das contas, nem sabemos o que fazer com ela. Como se fossemos crianças diante de um brinquedo novo.
O que se conclui disso tudo é que, apesar de nos acharmos cultos, inteligentes e espertos, no fundo todos nós somos irracionais e ignorantes. Pensemos nas consequências de nossos atos, pois dele podem depender a destruição ou  o recomeço de uma vida.

sábado, 3 de maio de 2014

Liberdade de escolha

Olá, pessoal. Tudo joia?
Hoje vim postar sobre umas coisas que eu ouço da turma de cegos com quem tenho contato na internet, e que me sinto sofredora de preconceito por parte dos cegos.
Bem, a maior parte dos cegos anda sozinha nas ruas, se vira, ou com a bengala ou com o cão guia. Pega o primeiro taxi que arruma e sai rumo a fora.  Eu não sou assim, preciso confiar em quem está comigo. Pegar um motorista, um taxista ou um onibus de confiança, com pessoas em quem eu confie, se puder estar de carona com um amigo, melhor ainda. E não me vejo saindo na rua de bengala, apesar de achar que ainda vou fazer um curso de orientação e mobilidade, pra ter o direito de escolher, do qual já falo lá na frente.
E é aí que está. Sofro preconceito por parte da turma de cegos com quem converso na internet, dizendo que eu sou dependente, que nunca conseguirei nada, blablabla, até de infantil já me chamaram por isso. E não só eu, muitas pessoas como eu sofrem esse tipo de preconceito.
Acredito que eu sair ou não só, não me faz diferente de ninguém, assim como quem sai só também não é mais ou menos maduro do que eu. Além disso, não quer dizer que eu ache que a orientação e mobilidade, que é aprender a andar só nas ruas, não seja importante, claro que é, tanto que assim que meus pais forem embora, vou dar um jeito de fazer. Mas se eu fizer, e mesmo assim, não me sentir segura, quero ter o direito de não o ser, de pedir ajuda, de achar que não posso, sem por isso ser tachada como alguém que valha menos por causa disso.
Os deficientes falam tanto em eliminar os preconceitos, mas tem restrições por uma coisa que na verdade, vai influenciar apenas e tão somente na minha vida e na dos que me sercam, não na deles. Por isso, enquanto os jornalistas pedem a liberdade de expressão, eu clamo: liberdade de escolha para os deficientes!