domingo, 29 de novembro de 2020

Você tem medo do que?

 Ola, pessoal, tudo joia? O título é estranho, mas tem um motivo; ontem aconteceu algo que parece idiota, mas me fez refletir sobre o quanto o desconhecido te apavora de modo irracional. Vou contar.

Ontem acordei pela madrugada, e quando estáva  quase dormindo, ouvi o barulho de um bicho se mexendo perto da minha cama, ao mesmo tempo em que ouvi um barulho de cobras la fora. Na hora me apavorei, pois tenho fobia de cobras, então imaginei mil coisas, mas com medo demais pra levamtar e chamar alguem, então só me encolhi e fiquei imóvel e surtando, até que minha irmã levantou e chamou meu pai. E descobrimos que era uma rã saltitante, comendo bichinhos da luz.

Depois de me recuperar do meu surto irracional fiquei pensando o quanto o desconhecido te desestabiliza. Eu me considero relativamente corajosa pra muitas coisas e morro de medo de bichinhos, pelo fato de não poder ve-los. Claro que tem muitos cegos iriam procurar saber que bicho era, toca-lo ao em vez de surtar miseravelmente.

E isso me mostra o quanto o desconhecido, o oculto, nos torna irracionais e vulneraveis. E chego a conclusão de que toda aquela pose de independente , inalcançável e inatingível que adoramos ostentar, cai por terra diante de coisas muito insignificante para muita gente.

  • Bem, aprendi duas coisas sobre mim: a primeira é que preciso ser mais racional e não deixar o desconhecido me paralizar, pois quase sempre o bicho papão é só um ursinho carinhoso; a segunda é que quando for morar sozinha, escolherei um AP, onde tenho certeza que não entrarão cobras.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Olá, povo, como vão? Faz tempo que não escrevo aqui, meu tempo tá escasso. Outro dia faço um post pra contar um pouco mais sobre. Hoje venho falar sobre uma cultura brasileira ou humana, não sei: essa mania de tratar as coisas ou as pessoas da maneira que nos convém, mas que está tão mais à vista.

Na vida, tratamos as coisas com dois pesos e duas medidas: se acontece com alguém próximo a nós ou dos nossos afetos, tem um peso; se for com um estranho, o negócio muda de figura. Um exemplo é o racismo: se temos um familiar negro, com ele não se pode cometê-lo; com outro negro que também sofre o mesmo racismo, dai ele tá de "mimimi", não existe, é frescurite.

No caso de alguém que comete um crime: se foi um familiar ou amigo, mesmo que tudo prove o contrário, a principio ele é inocente e a vítima tá perseguindo; se for um estranho, até que se prove o contrário ele é culpado e tem mais é que linxar e  matar é até pouco. No caso da vítima: se for mulher e eu for mulher, é uma coitada; se for do sexo oposto, sabia se defender.

Deficiente da minha familia eu luto pela inclusão com todas as minhas forças; outras pessoas com deficiencias precisam ter seu próprio espaço, pois não saberão se adaptar a um mundo que não foi feito pra eles.

E assim eu poderia ficar aqui o dia todo, citando a incoerência nossa de cada dia: na política, na profissão, na sociedade... Nunca fomos lá os reis da coerência, mas nesses "tempos estranhos", parece que ela tem aumentado cada vez mais, pela nossa "capacidade aumentada" para julgar o próximo sem nos colocarmos no lugar dele.

#dois pesos, #duas medidas, #julgar #incoerencia,Portanto, antes de fazermos o julgamento nosso de cada dia e     proferir uma incoerência totalmente sem nexo, exerçamos nossa empatia e nosso bom senso, e isso vale inclusive pra mim. Julguemos menos e amemos mais!