terça-feira, 23 de junho de 2020

Voltando à ativa

Voltei ao trabalho na quarta, dia 27 de maio, depois de praticamente cinco meses sem comparecer, devido à atestados, e nem foi por conta da pandemia. Aliás, uma das benesses de morar no fim do mundo é que nem a pandemia dá as caras por aqui. Estamos em quarentena, como todos, mas de forma bem leve e serena.

Dá até pra deixar os vovozinhos darem uma volta na quadra.

Mas voltando ao assunto, se tem uma coisa que esse tempo fora me mostrou é que sinto saudades da rotina, que antes eu tanto desprezava. Bem, na verdade, eu não tinha me dado conta disso, até quando cheguei pra trabalhar. Não percebi o quanto o contato com aquelas pessoas me fazia falta, o saber das novidades, ou simplesmente, estar ali, em companhia de pessoas que não fazem parte da sua família.

E acredito que essa pandemia tenha mostrado isso a muita gente. Eu nunca tive problemas no meu trabalho, com ninguém, mas acredito que até daquelas pessoas com quem tiveram problemas, o pessoal está com saudades. E nunca mais vão reclamar de nada.

Fico pensando, será que tem saudade do trânsito, do vucovuco na rua, das brigas, de acordar cedo?

Eu sei que muitos trabalham em casa, então, do trabalho propriamente

dito, não sentem falta, mas tudo que envolve a chegada e a estada no local. Eu senti falta até de acordar naquela friaca de doer pra ir trabalhar. Que absurdo!

Daqui em diante, vou trabalhar tão feliz que não reclamarei das pessoas, do frio ou calor, do cansaço, de pessoas e comportamentos, de nada, pois é a convivência com o outro e os aprendizados diários que nos tornam o que somos hoje, seres sociáveis e completos.


Tais Carvalho


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domingo, 21 de junho de 2020

Tá punk

  • Olá, pessoal, tudo bem? Hoje venho falar sobre como gostaria de lembrar sobre as várias lições de equilíbrio que dava para aos outros, mas que tá difícil aplicar.
As dores na coluna recomeçaram, com tudo, seja peladistrofia, seja por coluna mesmo. E estão durando tempo a mais do que meu equilíbrio emocional suporta.
Estou sempre com dores, é verdade, mas agora estão diretamente proporcional a minha vontade imensa de matar tudo que emita sons.
Minha avó tinha problemas de saúde, por isso, estava sempre brava. Eu sempre a critiquei, até hoje. Dizia que fazíamos tudo por ela, e ela tá sempre reclamando; agora sei porque.
Tenho uma familia legal, graças a Deus, tenho tudo que alguém pode querer, mas nesse momento queriam q todos sumissem; e só queria dormir.
E já que estou insana, espero que uma frase do Renato Russo se aplique a mim: “consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade...”.