segunda-feira, 18 de março de 2019

Somos dominados ou dominadores?

Olá, pessoal, como vão? Semana passada não postei nada, foi uma semana dificil pra mim, com relação as minhas dores, seja de cabeça, na coluna ou em tudo junto. Hoje ainda dói, parece que carreguei 160 kg no ombro, mas a semana começou, e vamos lá, vivê-la, com ou sem dor. E Para começá-la, quero falar sobre relacionamentos abusivos. É um assunto que está muito em voga no momento, mas ainda tocamos nele como se fosse um problema do outro, nunca nosso, sendo que na maioria das vezes, somos abusados ou abusadores em algum de nossos relacionamentos diários. Mas o que seriam relacionamentos abusivos? São aqueles em que somos dominados ou dominadores. E há várias formas de dominar: alguns expõe a fraqueza do outro para humilhá-lo, e mostrar que é melhor que ele, e por isso, o outro deve ouvi-lo. outros se tornam agressivos, de forma velada-- exemplo: alguém não lhe comunica algo ou não faz o que ele quer; então, a pessoa fecha a cara e não fala mais com o dominado.--, seja de forma explícita, com agressões físicas ou psicológicas. O ciúme excessivo também é uma forma de relacionamento abusivo. E existe a dominação em forma de chantagem emocional; o dominador faz o papel de vítima, se dizendo deixado de lado, esquecido, fingindo adoecer quando é contrariado, dentre outras formas de chantagem. Isso provoca a piedade do outro, bem como o sentimento de culpa, que o deixa completamente nas mãos do dominador. Geralmente, quem vem de um lar onde esse tipo de relacionamento é normal, torna-se abusivo ou abusado. E pior que isso, nenhum dos dois se dá conta do quanto seu relacionamento está sendo tóxico, tanto para si mesmo, quanto para o outro. Como eu disse anteriormente, todos nós já vivemos um relacionamento assim na vida, algum dia, seja com um irmão, um chefe, um namorado, pais, dentre outros tipos. E entendo que devido ao grau de proximidade, é muito dificil sair dessas relações, mas é necessário, tanto para o bem estar psicológico seu, como o do outro. Portanto, não façamos ao outro aquilo que não gostaríamos que fosse feito a nós. E não sejamos o tipo de pessoa que não admiraríamos. Essa é uma forma bem eficaz de identificarmos se somos abusados ou abusadores, e principalmente: é uma forma de deixarmos de o ser.

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