quinta-feira, 26 de abril de 2018

FALO POUCO E SINTO MUITO

Oi, pessoal, tudo certo: Comigo foi um dia pra pensar, o dia de ontem. Um dia que pensei que ser intensa e ao mesmo tempo medrosa, não dá certo. E por isso, resolvi tomar decisões quanto a isso. É lógico que não vou explicar o que me levou a essa conclusão, mas o caso é: eu tenho sentimentos tão intensos, com relação a tudo, que dai acabo criando expectativas em relação a coisas e pessoas. E por medo dessas expectativas que eu mesma criei, e até mesmo por saber que essas são acima de qualquer ser humano, fujo das situações ou pessoas. Ou seja: minha intensidade me faz irracional, tanto quando me entrego, quanto quando fujo. E quem me conhece, pensa totalmente o oposto, pensa que sou fria, que não sinto nada, que gosto de "brincar", com os outros e até mesmo, que sou egoista. Sim, ja me falaram isso, tanto direta, quanto indiretamente. Mal sabem eles que enquanto aqui fora ta tudo calmo, sereno e divertido, lá dentro tá um turbilhão de emoções, cérebro fervendo, cabeça dando mil voltas e dizendo: "cai fora, medo, eu não te quero mais na minha vida!; ou "não crie expectativas demais, quanto maior a altura, maior o tombo". Além disso, o medo das expectativas que eu possa gerar nos outros era o pior dos meus medos. Aliás, nem sei se gero expectativa, mas só de pensar que posso gerar, ja fico distante. E por isso, decidi que assim como é por fora, será por dentro. Afastarei todo e qualquer sentimento da minha vida. Claro, exceto aqueles com familia, mas fora esses, todos os outros estão fora. A partir de agora, vou tirar a lente colorida com a qual sempre "vi" a vida e passarei a olhá-la pelo prisma preto e branco, cinza, em fim, pelo prisma racional. E tudo aquilo que não for racionalmente aceito, então não me serve mais. Serei uma cientista dos sentimentos. Claro que isso não fará de mim uma pessoa que passa por cima de todos e tal, tipo a vilã da novela das nove, que é das dez, só me fará uma pessoa que sofre menos e vive mais feliz, sem esperar nada em troca, de ninguém, nada mesmo. Serei como aquela frase do Renato russo: "Não estou mais interessado no que sinto, não acredito em nada, além do que duvido!". E viva a racionalidade sentimental!

terça-feira, 24 de abril de 2018

HIPOCRISIA DE GÊNERO

Olá, pessoal, tudo joia?Hoje vim falar sobre uma coisa que tenho visto muito: o preconceito contra as mulheres. E muitos vão dizer que é conversa velha, que é tema repetido; e até pouco tempo atrás, concordava com todos, mas os fatos tem me mostrado totalmente o contrário. O fato que me levou a falar sobre o assunto foi o estupro coletivo de uma menor de onze anos. A menina, que estava numa festa funk, foi estuprada por quatorze homens. E em vez de condenar os estupradores, a vítima foi a condenada das redes sociais, com a justificativa de que a menina não deveria estar ali, de que ela estava ficando com vários ao mesmo tempo, blablabla. E até concordo com tudo isso, mas, põ, a menina era a vítima, ela foi a estuprada, não a estupradora. Mas não adianta, o que quer que façamos, como quer que andemos, somos as culpadas de tudo que nos acontece de mal. E o machismo não para por aí: ele está no momento em que condenamos uma mulher pelas atitudes pelas quais não condenamos os homens, como, por exemplo, falar palavrão e rir alto em público. Ou quando julgamos um cara por ele ter atitudes que pensamos ser feministas, como ser romântico. O machismo está quando, no mercado de trabalho, damos prioridade aos homens em detrimento das mulheres, seja na hora da contratação ou seja para oferecer uma qualificação. O machismo está quando julgamos uma mulher por ela conversar de forma descontraída com um homem, e dai já dizemos a seguinte pérola: "ela tá dando mole pra ele", ou "ela dá mole para todos os homens", unicamente porque ela é espontânea. O machismo, em fim, está em cada pequena atitude nossa. E esses relatos nos mostram que o machismo, ao contrário do que se pensa, não morreu, de jeito nenhum. Só que agora, parece que ser machista está tão banal, que ninguém se importa mais em esconder isso; pelo contrário: quanto mais aparecer que a pessoa em questão é machista, melhor. Então, escolho ser feminista, a partir de agora. Por não aguentar injustiça, para tentar parar isso e para fazer do meu pequeno mundo, um mundo onde não exista a hipocrisia de gênero, onde todos fingem que a desigualdade não existe e nós mulheres é que estamos malucas; vou lutar, da minha maneira, para que a tal da igualdade de gênero realmente exista.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

LEVANTA A CABEÇA, PRINCESA, SENÃO A COROA CAI!

Boa noite, pessoal. Faz tempo que não posto aqui, e vocês me perguntarão: "justo sobre um meme de BBB?", E EU LHES RESPONDEREI: SIM, JUSTAMENTE. Essa frase do título é da Jéssica, do BBB18, e eu estava analisando a frase hoje, enquanto pensava em algumas coisas do meu ano, que tá sendo puxado, e vi que ela se encaixa. Ela serve, por exemplo, para quando nos decepcionamos com relacionamentos, sejam eles amorosos ou de 'AMIZADES". E muitas pessoas se culpam, acham que o problema são elas mesmas, quando na verdade, a culpa não é de ninguém, são apenas pensamentos que não se afinam, que não dão certo, modos diferentes de ver a vida. E daí, é hora de não deixar a coroa cair e sair em busca de novas amizades ou novos amores e deixar que o destino faça o resto. A frase também serve para quando levamos uma daquelas rasteiras da vida, daquelas bem inesperadas. Tudo serve para nosso aprendizado, então, levanta a cabeça, princesa, senão a coroa cai! Se ficar chorando as pitangas, a onda te leva e quando você vê, está no fundo do mar, sem jeito de voltar. Aprenda o que a vida tem a te ensinar e cabeça erguida! E em um ano que estou passando por tantas coisas, me decepcionando com pessoas e fatos, ou simplesmente, abrindo meus olhos, vou adotar essa frase para minha vida. A cada vez que um revés atravessar meu caminho, lembrarei da frase. Por isso, Jéssica, se você ler esse humilde blog-- me achei agora...--, obrigada por falar essa frase tão inspiradora. Então, príncipes e princesas, levantem as cabeças, senão, a coroa cai!