sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Valorize a Vida

Olá, pessoal. Tudo joia? Eu decidi q estou melhor do q nunca. Epor que isso? Já explico.
Nos últimos dias, tenho dado uma importância a minha doença muscular, que esperava descobrir o que é no dia 25, quando irei consultar. Não aguentava mais minhas dores diarias, meus cansaços maiores do que eu posso descrever, também diários e existentes sem que eu faça qualquer coisa para provocá-lo. Estava começando a desistir de tudo e a me entregar a fadiga que me aflige. Até que comecei a ficar sabendo de crianças que possuem doenças muito mais graves desde seu nascimento praticamente, doenças essas que podem até levá-las a morte.
E essas crianças, contra o pensamento de todos, estão lutando pela vida, lutando pela sua felicidade. E mesmo desistindo, pois não aguentam mais os sofridos tratamentos, não desiste da coisa mais importante: ser feliz.
E daí fico pensando,que direito eu tenho de desistir e reclamar dos meus problemas, sendo que eles até deixam de ser problemas diante disso? O que me importa saber o que eu tenho, se isso não me limitaem nadaa vida em comparação com essas crianças?
Decidi que não importa o que eu tenho, nem quero mais saber, essa será minha última consulta, porque mesmo que não descubram minha doença, ela não é mais importante. Enquanto eu puder andar, interagir com os demais, viver, o resto não faz nenhuma diferença.
As dores? Analgésicos curam; o cansaço? esqueço dele, vou achar o que fazer pra curá-lo. Ou simplesmente, me sento no sofá e desfruto o momento de preguiça total.
Espero que você também olhe para o lado e perceba a insignificância de seu problema e decida que lutar e viver é a solução para o seu caso. Sempre que a tristeza bater, dê uma olhada ao seu redor e se dê conta do seu privilégio de estar vivo e saldável. Luz a todos!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

EXPERIENCIA MARCANTE

olá, pessoal, tudo joia? Ontem fiz uma postagem bem impessoal, mas hoje vim falar sobre uma experiencia que vivi ontem e que me emocionou.
Ontem vi o filme Não Quero Voltar Sozinho, que aliás, ja tinha visto, mas dessa vez, ele me foi audiodescrito. Pra quem não sabe, a audiodescrição é o ato de descrever às pessoas cegas as senas que se passam em um filme, novela ou peça de teatro. Ja tinha visto o filme de chico com audiodescrição, mas talvez sem a devida atenção.
Ontem percebi o quanto é emocionante assistir a um filme bonito como é aquele, sabendo o que se passa nele. O quanto as pessoas que fazem esse trabalho nos abrem uma janela imensa das emoções, e talvez elas não tenham noção do que fazem.
Após o filme, tive vontade de chorar, pois percebi que sem aquelas senas descritas, talvez o filme não fizesse nenhum sentido pra mim. Se as tvs soubessem disso e valorizassem a solidariedade ao envez de apenas o financeiro, sederiam e cumpririam a lei de acessibilidade. E com certeza, assim é quanto a transmissão da programação em libras. Se as pessoas soubessem que nesse pequeno ato, que pode ser até chato, estão fazendo uma caridade imensa, talvez o fizessem com mais frequencia.
Agora achei um site com filmes audiodescritos e vou poder me interessar ainda mais pela arte do cinema, mais ainda do que ja era interessada. A partir de agora, vou vê-los através dos olhos iluminados e caridosos de alguém.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O desafio da inclusão de alunos com deficiência visual

Estudar ciência pode ser complicado, especialmente para cegos. Softwares podem auxiliar na leitura de textos, mas esbarram em gráficos e fórmulas. Mas uma universidade alemã parece estar no caminho para achar a solução.


da Redação

Max Kordell estuda química no Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT), na Alemanha. Na aula lotada de química orgânica, ele senta na primeira fila. Inclinando sobre seu computador, o jovem de 19 anos se destaca entre os outros estudantes.

Max é albino e, como outros que sofrem do mesmo distúrbio congênito, tem problemas na visão. No quadro negro o professor escreve uma longa fórmula. Apesar de possuir apenas cerca de 7% da visão, ele pode acompanhar as aulas devido a uma câmera que projeta o texto escrito direto no seu computador.

"Eu preciso ter tudo ampliado. Graças à câmera, eu posso aumentar o tamanho das letras e ler", diz Max.

Ampliar o material didático universitário para estudantes que possuem alguma deficiência visual é simples – já existem softwares e hardwares que fazem esse trabalho. Mas os programas geralmente esbarram em equações e gráficos, alguns essenciais para cientistas.

Apoio institucional

Max mostra um documento em PDF enviado por seu professor. Ele tenta ampliar a fórmula com o software especializado, mas o texto foi escrito com uma fonte que não é ampliada de forma legível. Ao invés de ampliá-la, o computador exibe um emaranhado de símbolos impossíveis de ler.

Estudantes cegos enfrentam problemas parecidos. Porém, ao invés de usar um programa de ampliação, eles utilizam softwares que leem em voz alta o texto do computador. Mas mesmo um texto simples pode apresentar problema. Por exemplo, se o PDF for protegido, o programa não consegue fazer a leitura. Além disso, esses softwares têm dificuldades com fórmulas, gráficos e mapas.

Os cerca de 30 estudantes cegos e com visão parcial matriculados no KIT recebem o apoio do Centro de Estudos para Alunos com Deficiência Visual (SZS), onde o material didático é adaptado para torná-lo acessível a deficientes visuais. As alterações são realizadas respeitando a necessidade individual de cada um.

Existem vários centros como esse na Alemanha, mas o SZS é o único especializado em ciências naturais. Segundo o pesquisador responsável pela adaptação do material literário no centro, Torsten Schwarz, a matemática é o problema principal.

As palavras, explica, são unidimensionais –correm em uma linha pela página. Mas matemática é, com frequência, bidimensional. Uma fração, por exemplo, ¼, tem uma parte superior e inferior, complicando a leitura feita por softwares especializados.

Schwarz coordena uma equipe de estudantes que trabalha no centro, convertendo equações do material didático em uma notação matemática mais linear, conhecida como LaTex, mais acessível para cegos. Mas ainda há o problema da acessibilidade de gráficos, mapas e diagramas.

Gráficos são bem complexos, combinam texto, números e informações visuais. Para adaptá-los é necessário, primeiramente, que todas as informações não essenciais sejam eliminadas. Em seguida, é preciso uma descrição da informação que está sendo apresentada.

"Porém, isso ainda não é o suficiente", afirma Scwarz. Ele explica que o gráfico é transformado e impresso como um documento tateável, para que os estudantes possam senti-lo com os dedos.

Embora a versão tateável não seja incomum, a universidade possui uma das três impressoras existente na Europa que permitem a impressão simultânea de documentos, com tinta e alto relevo. Essa característica é importante para que estudante com e sem deficiência visual trabalhem juntos, ou para que perguntas feitas sejam respondidas pelo professor.

Mercado aberto

Estudantes com deficiência visual nas áreas de engenharias e ciências enfrentam outros problemas que podem dificultar o estudo. Por exemplo, a finalização dos trabalhos de laboratório, pois eles não conseguem ver a reação química, e o constante perigoso de manusear máquinas cortantes.

Mas superar esses obstáculos pode valer a pena. Para Schwarz, deficientes visuais formados em ciências têm mais chances no mercado de trabalho do que aqueles que concluíram seus estudos nas áreas humana ou jurídica. Mas essa opinião é difícil de comprovar – a Alemanha, por exemplo, não possui tais dados.

A apenas alguns quilômetros do KIT, Vladyslav Kutsenko escreve em seu computador. O som do programa de leitura sai do seu fone de ouvido. Às vezes Kutsenko passa a mão sobre display em braille, que faz a conversão do texto.

Vladyslav ficou cego com 15 anos, após sofrer um acidente. Ele estudou ciência da computação no KIT. Segundo ele, o SZS "foi uma grande ajuda". Apesar da deficiência, sete semanas após concluir os estudos, Vladyslav estava empregado. Agora, ele trabalha para a uma empresa de computação de médio porte sediada em Karlsruhe.

Embora possa ter algumas dificuldades, como no desenvolvimento de gráficos interativos, ele acredita, hoje, que mais deficientes visuais deveriam estudar ciências, especialmente a da computação. "Programação é uma área próspera para cegos", diz.

¤   Fonte: http://saci.org.br

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O que queremos para o mundo?

Bom dia, pessoal. Como vão? Aqui ta um calor de matar, mas tudo bem, fora a moleza que a gente fica, dá pra suportar.
Hoje vim falar sobre um tema que causou muita polêmica após o comentário da jornalista do SBT Rachel Sheherazade: os linchamentos que vem acontecendo no país.
Ontem passou na tv uma reportagem que nos conta sobre jovens moradores do aterro do Flamengo, no RJ, que se juntaram para formar uma espécie de patrulha justiceira, que sai por aí, caçando potenciais criminosos e os linchando. O ultimo episódio disso tudo foi o linchamento de um jovem suposto delinquente, que foi amarrado pelo pescoço a um poste com uma correia de bicicleta e espancado.
A jornalista diz que é compreensivel tal ato, já que a justiça no país tem sido omissa, e que isso é a legitima defesa coletiva contra a violência. Mas será que uma pessoa, representante da imprensa, que é um órgão que serviria para educar e formar opinião, poderia fazer esse comentário orrivel? isso não seria a incitação da violência?
na minha opinião, esse ato de julgar e linchar alguém não é nada louvavel, e nos tornamos tão marginais quanto os bandidos quando fizemos isso. Em que nos tornamos melhores que ele, se deixamos nosso lado selvagem prevalecer?
É claro, que se alguém tenta te roubar, ok, não concordo com a passividade e acredito que devamos nos defender, apesar de especialistas não aconselharem essa atitude; porém sair por aí caçando potenciais marginais nos torna tão bandidos quanto os verdadeiros, pois nos deixamos levar pela característica de alguém, fazemos o papel de juizes da vida alheia, juizes e Deuses. E Deus nunca disse que devemos massacrar nosso semelhante, por pior que ele seja e sem saber se os motivos para o fazê-lo são verdadeiros.
E que exemplo estamos dando aos nossos pequenos? Imaginem a cena: a gente diz pra um filho: não bata no seu coleguinha porque é feio. Logo depois, vemos algo na tv que nos desagrada e dizemos: tem que bater, ter pena de morte, massacrar... Que moral temos para repreender nossos pequenos, se temos a alma selvagem, primitiva? E como vai ser o mundo daqui a uns 18 anos, um mundo onde a lei de Talião volta a vigorar?
Portanto, ao envez de apoiarmos atitudes selvagens como essas, pensemos se não em nós mesmos, o que vamos deixar de herança aos nossos filhos, sobrinhos ou priminhos. Já que nosso sentimento ainda não existe e só agimos pelo instinto, tenhamos o instinto da protessão aos nossos pequenos e façamos desse um mundo melhor, e não um mundo que regride.