quarta-feira, 1 de agosto de 2012

continuação das dicas de como lidar com os deficientes visuais

Oioi galera. hoje vou continuar as dicas de como lidar com uma pessoa deficiente visual. eu acrescentaria a esse manual algumas outras dicas, mas acredito que ele está bem completo. boa leitura! 11ª -- Não fique querendo ensinar as pessoas que não enxergam a fazer as coisas. Elas têm seu próprio jeito e experiência, que podem, aliás, ser até maiores que as suas. Portanto, mesmo que, dentro da sua razão, você pense que há jeitos melhores, dê-lhes o direito de pensar diferente. 12ª - Saiba que escada é obstáculo para cadeirantes ou pessoas que usam moleta e não para deficientes visuais. Portanto, não fique fazendo caminho mais longo em busca de rampas. 11ª -- Não fique querendo ensinar as pessoas que não enxergam a fazer as coisas. Elas têm seu próprio jeito e experiência, que podem, aliás, ser até maiores que as suas. Portanto, mesmo que, dentro da sua razão, você pense que há jeitos melhores, dê-lhes o direito de pensar diferente. 12ª - Saiba que escada é obstáculo para cadeirantes ou pessoas que usam moleta e não para deficientes visuais. Portanto, não fique fazendo caminho mais longo em busca de rampas. 13ª - Quando ajudar um DV, não fique dizendo-lhe que está fazendo-lhe um favor, ainda mais se a idéia de ajudar tiver partido de você. Isto causa humilhação e até antipatia Também, educadamente, desaprove quem ficar exaltando exageradamente seu gesto, nobre, na verdade, mas não tão heróico assim. 14ª - Jamais fique insinuando que a ajuda sua ou de quem quer que seja é indispensável, porque o DV desenvolve seus próprios recursos, com os meios que Deus e a natureza disponibilizam a todos os seres. Só lhe falta a visão e, mesmo assim, os outros sentidos, bem trabalhados e estimulados, substituem-na em vários aspectos. 15ª - Não trate o DV com excesso de mimo e com super proteção, como se estivesse lidando com uma criancinha ou um doente. A limitação visual como qualquer outra, se bem trabalhada, torna as pessoas fortes, desafiadoras, maduras e independentes, não necessitando de excesso de cuidados. Além disto, é bom que se saiba que super proteção é preconceito velado. 11ª -- Não fique querendo ensinar as pessoas que não enxergam a fazer as coisas. Elas têm seu próprio jeito e experiência, que podem, aliás, ser até maiores que as suas. Portanto, mesmo que, dentro da sua razão, você pense que há jeitos melhores, dê-lhes o direito de pensar diferente. 12ª - Saiba que escada é obstáculo para cadeirantes ou pessoas que usam moleta e não para deficientes visuais. Portanto, não fique fazendo caminho mais longo em busca de rampas. 13ª - Quando ajudar um DV, não fique dizendo-lhe que está fazendo-lhe um favor, ainda mais se a idéia de ajudar tiver partido de você. Isto causa humilhação e até antipatia Também, educadamente, desaprove quem ficar exaltando exageradamente seu gesto, nobre, na verdade, mas não tão heróico assim. 14ª - Jamais fique insinuando que a ajuda sua ou de quem quer que seja é indispensável, porque o DV desenvolve seus próprios recursos, com os meios que Deus e a natureza disponibilizam a todos os seres. Só lhe falta a visão e, mesmo assim, os outros sentidos, bem trabalhados e estimulados, substituem-na em vários aspectos. 15ª - Não trate o DV com excesso de mimo e com super proteção, como se estivesse lidando com uma criancinha ou um doente. A limitação visual como qualquer outra, se bem trabalhada, torna as pessoas fortes, desafiadoras, maduras e independentes, não necessitando de excesso de cuidados. Além disto, é bom que se saiba que super proteção é preconceito velado. 16ª - Não fique pegando no DV quando ele estiver subindo ou descendo de um transporte coletivo. Isto só incomoda. Aliás, falando em transporte coletivo, aqui vai uma recomendação especial para motoristas e cobradores que atuam nesses ônibus comuns, ou seja, aqueles que não são bi-articulados ou ligeirinhos. Vocês não precisam sair do seu posto para atenderem ao deficiente visual. Se puderem, parem o ônibus o mais próximo poss´´ivel dele. Se houver mais de um ônibus que pare no mesmo lugar, digam qual é o que está parando. Não precisam ficar avisando-lhes sobre os degraus, porque o DV que anda sozinho já está bem acostumado com a estrutura do transporte. 17ª - Não torne a limitação do deficiente visual maior do que é, querendo fazer para ele ou por ele o que pode fazer sozinho. Exemplo: é comum, quando precisa abrir uu fechar uma porta ou portão alguém correr à sua frente para fazer isto para ele e, muitas vezes, além de não ajudar, acaba atrapalhando. 18 - Evite alguns gestos que só prejudicam: puxar o braço da pessoa, sobretudo, apertando, como para segurá-la. Isto descoordena todos os movimentos e até machuca; ficar empurrando-a pelas costas ou passando o braço por trás. Pode ser até carinhoso, mas é incômodo, pelo menos para a maioria das pessoas. 19 - Cuidado com certas perguntas ou comentários enquanto ajuda, coisas que você não diz a pessoas estranhas comuns: "Está indo dar uma passeadinha" "Passeando a esta hora?" Comentários como estes podem ser até inocentes, mas, com certeza, você não os faria para outras pessoas. Em outras palavras, você quer dizer que deficiente não trabalha nem tem grandes compromissos; portanto, pode passear a qualquer hora. Caso queira mesmo ter um diálogo, pergunte como o faria com as outras pessoas: "você trabalha? Estuda?" A-demais, ficar perguntando a alguém se está indo passear, salvo, talvez, em um final de semana, pode até magoar, porque, às vezes, a pessoa está indo resolver uma situação triste e está bem chateada. 20ª Esta não é uma dica, mas uma reflexão: as pessoas precisam entender que excesso de ajuda e proteção humilha. Portanto, não é sinônimo de boa educação. O excesso de zelo constrange e tira a liberdade, por mais bem intensionado que seja. Portanto, não se assuste, se, às vezes, o deficiente trata você com uma certa dureza. Ele está apenas tentando ser respeitado em sua dignidade pessoal a qual você está violando, quando o trata como um coitadinho, um inválido ou incapaz. Nem mesmo uma criança em pleno juízo gosta de ser tratada assim. O verdadeiro amor ao próximo é aquele que cria nele confiança, liberdade e auto-determinação. Quem trata os outros com excesso de proteção, na verdade, não está em uma relação de ajuda, mas de poder e manipulação. Está usando o outro e até abusando dele Enfim, ao ler isto, você pode estar até pensando que é muito complicado; que o deficiente visual é muito melindroso e que é melhor nem tentar ajudá-lo. Isto não é verdade. É que ele tem os mesmos sentimentos que os outros seres humanos. Se você puser sua imaginação para funcionar, inclusive fechando os olhos de vez em quando, vai entender. Você gostaria de que, sem você poder ver, alguém lhe agarrasse ou apertasse o braço sem dizer nada? Você fica contente quando alguém lhe diz que você é incapaz de fazer alguma coisa, quando tem certeza de que é capaz? Você gosta de opiniões alheias, quando não as pediu? Então: saiba que o deficiente visual enfrenta essas coisas diariamente e quando, lá uma vez ou outra, perde a paciência por ser tão desrespeitado em sua privacidade e dignidade, chamam-no "revoltado"; "ingrato"; "complexado" "ignorante" Pense nisto; mas pense agora. --

Um comentário:

Elisane disse...

Eu tive o grande prazer de aprender na prática...obrigada aprendi muito mais que isso!!! Beijo Taís Saudades!!!!!