quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Quando eu não me basto

Oi, pessoal. Tudo bem? Hoje vim falar daqueles dias em que, mesmo rodeados de pessoas, nos sentimos sos. Não me importo muito em ser solteira, me conformei com o fato de que, por algum motivo, sou invisível como mulher; mas tem dias que a solidão e a carência batem forte, chega a doer mesmo. E isso, afetivamente falando. Meu sonho sempre foi casar e ter um casal de filhos; até me pegava, quando mocinha, escolhendo nomes para eles. Mas depois me conformei em ter um gato e aproveitar toda a preguiça é aquela vida mansa que só quem solteiro pode ter. Mas as vezes, sinto falta de alguém pra eu cuidar e cuidar de mim; alguém pra envelhecer ao meu lado e que me faça sentir especial e amada como mulher. Ainda bem que amanhã é outro dia, e eu estarei tão ocupada curtindo minha preguiça eterna, que não terei disposição pra pensar nessas coisas melosas. Então, bora ouvir modão descornado, que amanhã é outro dia!