sábado, 27 de setembro de 2014

Incluindo os excluidos

Olá, pessoal. Como vão? Hoje vim falar sobre um assunto que está muito em voga no momento: a inclusão das minorias nas novelas globais. Será que toda a minoria está sendo realmente incluida? Vou opinar sobre isso.
Os homossexuais estão sendo muito incluidos nas novelas globais, assim como os negros, que deixaram de fazer o papel do favelado ou da doméstica para ganharem papel de destaque. E eu acho isso maravilhoso, pois não podemos mais fingir que os homossexuais não existem ou que os negros não ocuparam lugar de destaque na sociedade. Os homossexuais já estão em número grande na sociedade, e me arrisco a dizer que a maior parte das pessoas tem um gay na familia.
Mas acredito que não são todas as minorias que está sendo incluida. Por exemplo, por que não colocar um deficiente em toda a novela? A  final de contas, 24% das pessoas tem algum tipo de deficiencia, ou seja, boa parte das pessoas tem um deficiente na familia. Mas não o deficiente que se supera, e blablabla, aquela coisinha piegas que todo mundo faz, mas o deficiente como uma pessoa normal, que trabalha, namora...
Acredito que só mostrando o deficiente na midia, sem pieguismo, é que as pessoas irãoo achar mais "normal" a convivencia com um deficiente, perceberão que somos pessoas iguais às outras, que podemos fazer de tudo e um bom pouco mais. Assim como perceberam que o homossexual não é apenas uma pessoa escandalosa e promiscoa, como se dizia antes, mas é uma pessoa que sofre, ama e vive igual a todo mundo, apenas com uma opção sexual diferente.
A  midia tem um papel de esclarecer a sociedade sobre os mais variados temas, e quando se propões a fazê-lo, presta um serviço de grande importância. Então, tá na hora de fazer con que esse papel seja cumprido  também com relação ao deficiente.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Orgulho de ser gaúcho, será?

Olá, pessoal. Tudo joia? Hoje vim falar de algo que antes eu tinha, mas diante dos acontecimentos, está abalado: o meu orgulho de ser gaucha.
Percebi, com os ultimos acontecimentos, que o gaúcho se assemelha sim ao europeu, como tanto gosta de pregar, até nas piores coisas, como o racismo, por exemplo. E não falo apenas do caso isolado da torcida gremista, mas por tudo que vejo. Em muitas regiões do estado, ser negro é como ter o atestado pra ser humilhado. A intolerância com a raça que ajudou a construir o país é uma coisa muito triste.
E o preconceito não está apenas nas ofenças diretas, mas está nas piadinhas sem graça, nos olhares desconfiados para um negro, entre mil outras coisas.
E o  recente caso de intolerância com homossexuais foi a gota d'água para abalar meu orgulho gauchesco. Em primeiro lugar, por que os gays não podem usufruir de um centro de tradições gaúchas, como qualquer outra pessoa? A  final de contas, é pessoa igual a qualquer outra, que tem  os mesmos gostos e anseios que todos nós.
Mas sem entrar nesse mérito, pois até entendo que alguém não aceite a homossexualidade, por questão de conflito de gerações, de costumes arraigados. E seria até preconceito obrigar alguém a aceitar algo com a qual não está acostumado. Mas diferente de aceitar é tolerar.
Por que tinha que colocar fogo no CTG, que diga-se de passagem, nem faz mais parte do movimento de tradições gaúchas a 8 anos? O que quer se provar com isso? Que macho que é macho não aceita essas coisas? O que muda na vida dessa pessoa fazer um casamento gay no ctg, no bar da esquina, ou em qualquer outro lugar? Não, nada disso, é apenas pra mostrar que gaúcho que é gaúcho combate essa gente, como diria um certo candidato a deputado gaúcho.

Diante disso e com a proximidade da semana farroupilha, não festejarei mais o evento com o mesmo orgulho e amor de antes, pois na minha opinião, o gaúcho se tornou o povo mais egocentrista, intolerante e irracional que há no país. E é com muita tristeza que constato isso. Espero que a nova geração de gauchinhos seja bem melhor do que essa. Oremos!