segunda-feira, 23 de junho de 2014

O que é essa tal fidelidade?

Oi pessoal, tudo joia?
Hoje estavamos conversando, e o assunto foi fidelidade. Disseram-me o seguinte: a fidelidade não existe. Então, resolvi meter meu bedelho sobre o assunto, apesar de não manjar de relacionamentos.
O primeiro ponto é saber: o que é fidelidade: pra mim, fidelidade é abrir mão de desejos unicamente sexuais para viver um verdadeiro amor. Sim, porque eu acredito que não exista aquela fidelidade em que você não sente atração por mais ninguém nomundo, já que a atração é inerente ao mundo animal, que nós vivemos. Mas, se você abremão de viver esse desejo físico para se dedicar a uma pessoa, eu considero isso fidelidade sim.
Depois, acredito que se não há esse tipo de fidelidade é porque não há verdadeiro amor. Porque o amor de verdade renuncia, e não se desaba por qualquer desejo. Se nos deixamos levar por um desejo é porque não amamos. E se não amamos, pra quê continuar junto? Por gostar como amigo?
Acredito que isso é egoismo, porque quem gosta de verdade libera o outro para que encontre alguém que o ame como você não o ama. Mas prefere, por qualquer motivo, mantê-lo preso e mendigando por um amor que não existe.
Pode ser que minha opinião desagrade a muitos, mas é o que eu penso. Penso que o amor, seja de amigo ou de amante, é liberdade, é deixar ir, com confiança e com fidelidade, que eu acredito que exista sim.  E se você não consegue ser fiel, libere seu parceiro, mesmo gostando dele, porque essa é a maior demonstração de sua amizade e seu carinho, deixar que o outro encontre seu verdadeiro amor, já que você não pode o ser.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Qual meu papel no mundo?


Oi pessoal. Tudo joia?
Hoje estava analisando o quanto cobramos coisas dos políticos, o quanto aliás, só cobramos coisas dos políticos. E  fiquei pensando: será que meu papel na sociedade é realmente só o de reclamar? será que não colaboro em nada pra que tudo continue como está? qual realmente meu papel na sociedade?
É claro que em muitas coisas, o político é o principal protagonista, como segurança pública, conserto de ruas, em dar educação e saúde para o povo. Mas, e o que fazemos com os benefícios que os políticos, nos dão, claro, não fazendo mais do que sua obrigação?
Por exemplo: existe o proune, onde basta a nota do ENEM para que o estudante de escola pública faça uma faculdade. Mas e eu, estudo para passar no ENEM e fazer uma faculdade?
O governo dá o bolsa tudo e junto vários cursos para que a pessoa comece a caminhar por suas próprias pernas. Mas eu realmente quero caminhar sozinho ou é mais cômodo depender do governo? Sendo assim, a culpa pela minha pobreza é minha ou do governo?
A prefeitura faz o recolhimento de lixo em dias certos em todas as ruas, noentanto, eu jogo qualquer coisa, a qualquer hora, nas ruas da cidade, sem me importar com o outro. Nesse caso, a sujeira da cidade é culpa de quem, minha ou do governo? Assim como quando jogam lixo no rio, a culpa das enchentes é minha ou do político?
E se vem a copa para o Brasil, e na época não faço nada contra, de repente, quando a copa já é confirmada, quero fazer mil protestos. Será que não fui conivente com a maldita copa?
Como vimos, os políticos, apesar de seu protagonismo, não agem sozinhos para que a sociedade se melhore. Nós, como cidadãos, temos papel primordial para que o mundo, o país, o estado, a cidade e nosso bairro sejam melhores. Basta que paremos apenas de reclamar do outro e façamos a parte que nos cabe para melhorar nosso pequeno mundinho.
E se o político não faz sua parte, mudemos isso ou através de manifestações pacíficas e de cara limpa ou através de nossa maior arma: o voto.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Carta ao amor da minha vida


Olá, pessoal. tudo joia?
Quero compartilhar pra vocês, ja que está pertinho do dia dos namorados -- que eu abomino, diga-se de passagem-- uma linda declaração de amor de um homem para o futuro amor de sua vida. Espro q gostem.
PS: o abomino foi pura dor de cotovelo... hahahaha.

De verdade, meu bem, eu não acredito que você exista. Mas cheguei à conclusão de que, se não for por amor, que seja por você.




Que eu te encontre num dia ensolarado, nublado, chuvoso, com névoa e te diga alguma coisa. Que eu te reconheça no momento exato em que puser meus olhos

em você. E que você saiba que houve um encontro ali. Que você esteja vestida de vermelho, amarelo, azul, verde, preto e branco. Que você me ache engraçadinho,

pelo menos. Quem sabe tímido, quem sabe babaca demais, quem sabe charmoso, quem sabe eu nem te chame a atenção. Mas que você me veja com bons olhos e eles

encontrem os meus. Que eu acerte a cor dos seus olhos numa brincadeira qualquer. E que aí você perceba o quanto eu te enxergo em tão pouco tempo. Que você

seja amiga de algum amigo, ou a gerente do banco, ou a colega de faculdade, ou a menina bonita da balada, ou filha da amiga da minha mãe. Que você se encante

comigo de alguma maneira. Que você se permita me conhecer melhor e saber que eu sou legal, ou que sou interessante, ou que não tenho nada a acrescentar

a você, ou que eu sou um completo egoísta, ou que eu tenho um blog bacana que fala dessas coisas bonitas que as pessoas acreditam. Mas que você não seja

um ponto final. Que seja as aspas, as reticências, o parágrafo, o travessão. Que você seja.



Que você saiba como eu sou complicado, ou que eu sou desajeitado, ou que eu sei dançar muito bem, ou que eu piso no seu pé porque não sei andar em linha

reta, ou que eu detesto o cheiro de queijo ralado. Mas que você decida ficar e me conhecer mais, seja por curiosidade ou porque acha que pode se encontrar

no meio da minha bagunça. Que a gente se conheça aos poucos, aos muitos, aos tantos, aos beijos, aos toques, aos olhares, aos filmes de fim de tarde, aos

cheiros de perfume novo, aos dias de dormir de conchinha, aos minutos de ligações intermináveis.  Que você possa contar comigo, possa dormir comigo, possa

brigar comigo. Que você não se arrependa naqueles momentos em que a gente questiona o amor, que você tenha orgulho de me mostrar pras suas amigas e que

elas tenham inveja de você. Que eu possa te trazer café na cama, te dar um beijo de surpresa, te ver sem maquiagem, te morder até você ficar sem graça.

Que eu não seja odiado pelos seus pais, que eles não me chamem de filho, que seu irmão torça pro mesmo time que eu. Que você me queira como pai dos seus

filhos, que você se orgulhe de mim, que você esteja linda quando entrar na igreja.



Que eu possa te fazer sonhar. Que eu possa realizar os teus maiores sonhos e te consolar caso alguma coisa dê errado no meio do caminho. Que eu não saia

nunca do seu lado, nem quando você pedir. Que os seus dias de TPM sejam lembrados com risadas e justifiquem aqueles quilos a mais que você ganhar com o

brigadeiro. Que você chore bastante. Chore de rir, chore de saudades, chore de alegria. Que eu possa garantir que você não vai se machucar. Que o nosso

filho tenha os seus olhos, a sua boca, o seu nariz. Que ele me lembre todos os dias de você. Que a gente caia um pouco na rotina e não mude por isso. Que

a gente saia da rotina e se encante com algumas aventuras de vez em quando. Que a gente saiba reconhecer o valor da companhia do outro. Que eu te ame como

nunca amei ninguém e que você me modifique da maneira que o seu amor quiser.



Mais importante que isso tudo: que você exista. E que não demore tanto pra chegar na minha vida.



terça-feira, 3 de junho de 2014

Livro em braille tem contos de escritores famosos e não será lançado em tinta

Imagine chegar a uma livraria e descobrir que saiu um livro com crônicas inéditas de alguns dos seus escritores favoritos. Imagine também que você não poderá ler esses contos porque estão escritos em braille – e você não lê braille.


Mônica Vasconcelos

A Fundação Dorina Nowill acaba de lançar este livro. “Palavras Invisíveis” traz crônicas de Luis Fernando Verissimo, Lya Luft, Eliane Brum, Ivan Martins, Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Tati Bernardi, Carlos de Britto e Mello, Antônio Prata e Estevão Azevedo.



O livro não será lançado em tinta. A ideia é fazer com que o público vivencie uma experiência corriqueira na vida de pessoas com deficiência visual: a exclusão. E que dessa vivência surja um resultado positivo: que o público reflita e comece a pensar – e agir – de forma mais inclusiva.



No Brasil, 95% dos livros publicados não são lançados em formatos acessíveis - como áudio, Daisy (Digital Accessible Information System), fonte ampliada e braille, por exemplo.



Além da versão em braille, “Palavras Invisíveis” também está disponível em vídeos no YouTube. Neles, pessoas com deficiência visual leem as crônicas para a câmera.



Como um convite à reflexão sobre o significado do conceito de inclusão, o livro “Palavras Invisíveis” de fato cumpre um papel – até mesmo por suas limitações.



Sem uma versão do texto em tinta ou em formato digital e sem a disponibilização de um vídeo em Libras (Língua Brasileira de Sinais) a iniciativa exclui, por exemplo, as pessoas com deficiência auditiva. Estas não terão acesso ao conteúdo em braille nem ao vídeo com áudio oferecido no YouTube - que, por sinal, também não permite leitura labial, já que a câmera muitas vezes deixa de focar o rosto da pessoa que lê para mostrar suas mãos sobre o livro em braille.



A assessora de imprensa da Fundação Dorina Nowill, Priscila Saraiva, disse que comentários e sugestões são bem-vindos. Ela explicou que a Fundação recebeu ofertas de outros escritores interessados em participar de um segundo volume de contos, o que criaria oportunidades para que as sugestões fossem incorporadas.



Formatos alternativos



“Palavras Invisíveis” busca provocar o público de maneira positiva e inteligente. E, ao fazer isso, o projeto também ressalta quão incipiente é a discussão sobre inclusão no Brasil.



"No Brasil, avançamos nas leis, nas políticas, mas não temos prática social inclusiva, especialmente na comunicação. Cardápios em bares, guias turísticos, filmes, livros", disse à BBC Brasil a jornalista e escritora Cláudia Werneck, fundadora da ONG de fomento à inclusão Escola de Gente.



Autora de vários livros sobre inclusão, Werneck diz que é nessa área – acessibilidade na comunicação – que ocorrem as mais graves formas de discriminação.



"Sem acessibilidade na comunicação, as pessoas com deficiência não podem ter acesso à informação, não podem se expressar, acompanhar o debate político, expressar modos de vida e saberes para contribuir com a evolução humana na sociedade. A exclusão gera atraso em processos políticos, econômicos, sociais. Não temos acesso a conteúdos privilegiados. Porque o saber a ser oferecido por pessoas com deficiência é de extrema importância e a sociedade precisa receber esse saber como algo indispensável ao seu conhecimento, não como algo que emociona e faz chorar."

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Fonte: http://www.saci.org.br