sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cadê nossa racionalidade?

Bom dia, pessoal, como vão vocês? Eu espero que bem e com muita pasciencia, pois é do que vamos tratar na postagem de hoje. Na verdade, eu pretendia tratar da nova lei que trata da divulgação dos alvarás nos ingressos e cartazes de eventos. Mas os acontecimentos atuais me fizeram refletir e discutir com vocês sobre a nossa intolerância, o afloramento do nosso lado animalesco. Hoje em dia, vimos vários exemplos de intolerância de todas as formas. Quando não sai como esperávamos, quebramos tudo, sem se importar se é serviço público ou não, ou tacamos fogo, feito um bando de marginais. Quando uma pessoa não age de acordo com nossos pensamentos nos melindramos e riscamos essa pessoa de nossa lista. Isso sem mencionar brigas por motivos fúteis que acabam em mortes, enfim, mil coisas que nos despertam o nosso lado mais irracional. Agora mesmo, acabo d ouvir o caso de um bizavô que abusou sexualmente de sua bisneta. Ou seja, nem os mais velhos respeitam ninguém, diferentemente do que esperávamos. O espiritismo explica que vemos tanta maldade para que aprendamos a mostrar o lado bom que existe em cada um de nós e assim, de alguma forma, tentar mudar o nosso pequeno mundo. Mas o que está acontecendo é totalmente o contrário; parece que as pessoas julgam o bem fora de moda e quanto mais explosivo e baderneiro você for mais legal você é. E quanto mais ligada em sexo ou sensual você for, dai você é o cara ou a menina pra casar. E eu me pergunto, onde está o lado racional do homem? Desse homem que mata os animais pelo simples motivo de que não gosta deles, que odeia as plantas e também odeia seus iguais? Por favor, abramos os olhos para o amor e o lado humano que existe em nós, antes que seja tarde demais. É um pedido e um desabafo para que não voltemos ao tempo da barbarie, o que não está muito longe de acontecer.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

DEFICIENTES AINDA ENCONTRAM DIFICULDADES PARA ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO

Olá, pessoal. Tudo bem com vocês? Hoje estou colocando aqui uma reportagem sobre a dificuldade das pessoas com deficiencia no mercado de trabalho. Até me desculpem se eu não estou postando coisas minhas, escritas por mim, mas vou postar amanhã e ja sei até o tema. Bem, quanto a reportagem, eu já passei por isso. Tenho curso universitario, varios cursos de qualificação e só entrei no mercado, e mesmo assim, com muita dificuldade, através de concurso público. Mesmo com o concurso, quase que não me aceitam no meu atual local de trabalho. Então, posso dizer que, principalmente no interior, essa dificuldade ainda existe, e existe muito. Então, leiam a reportagem e espero que gostem. Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência diz que nem 50% das vagas de trabalho que deveriam estar ocupadas por deficientes estão preenchidas Na data em que se promove o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, a avaliação é que há desafios a serem enfrentados para garantir o acesso dos deficientes ao mercado de trabalho. De acordo com o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), Antônio José Ferreira, nem 50% das vagas de trabalho que deveriam estar ocupadas por deficientes, de acordo com a Lei 8.213 de julho de 1991, estão preenchidas. Desde 1991, a lei determina que empresas com mais de 100 funcionários devem destinar de 2% a 5% das vagas para pessoas com deficiência. Em 2011, um total de 325,3 mil pessoas com deficiência tinham vínculo empregatício, de acordo com a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. O número seria 700 mil se a lei fosse integralmente cumprida, de acordo com o presidente do Conade. “Com a lei de cotas, temos conseguido que as pessoas com deficiência tenham participação no mercado de trabalho, mas a participação é tímida. Se tivéssemos todas as vagas ocupadas seriam 700 mil pessoas com deficiência empregadas e ainda são 325 mil. Temos mais vagas disponíveis do que pessoas com deficiência no mercado de trabalho”. A renda média das pessoas com deficiência foi R$ 1.891,16 em 2011, de acordo com os dados da Rais. A maioria dos empregados tem ensino médio completo – são 136 mil. Os homens predominam. A qualificação adequada não é o principal entrave para a contratação de pessoas com deficiência, na avaliação de Antônio José. “Isso se dá não apenas pela questão da capacitação. Isso se dá pelo desconhecimento que o empresário tem do que pode fazer uma pessoa com deficiência”, disse. As ações para capacitação dos deficientes vem ganhando força. Com o lançamento do Programa Viver sem Limites pelo governo federal, em 2011, foram destinadas 150 mil vagas do Programa Nacional do Ensino Técnico às pessoas com deficiência. Nos últimos seis anos, o Senai formou 78,3 mil deficientes. Em 2007, foram 10 mil matrículas e, em 2012, chegou a 17 mil matrículas. O presidente do Conade avalia que o cumprimento das leis que garantem direitos aos deficientes, seja em áreas com educação, acessibilidade e trabalho tem avançado. Ele observa, no entanto, que é preciso criar uma cultura de inclusão na sociedade brasileira. “No caso das pessoas com deficiência não temos leis que sejam punitivas, então, temos que fazer sensibilização, campanhas”, disse. De acordo com dados o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 45,6 milhões de pessoas com pelo menos um tipo de deficiência, o que representa 23,92% da população. Fonte: Sindjufeba Então, o que acharam? Isso nos leva a pensar na importância de mudar nossa cultura e incluir essas pessoas, pois posso dizer por experiencia própria que no momento que formos incluidos, iremos querer dar o melhor de nós, para nos mantermos no emprego e aprendermos cada vez mais. Além disso, os recursos para que uma pessoa com deficiencia seja incluida hoje em dia são muitos. Então, abra sua mente e seja ousado, contratando uma PCD!

domingo, 22 de setembro de 2013

A GRAÇA DA COISA

Olá, pessoal. Hoje vou postar uma coluna da Marta Medeiros q li no jornal. Se chama a graçada coisa e traduz totalmente meu pensamento. Espero q gostem. A graça da coisa Tem quem não consiga enxergá-la de jeito nenhum, o que para mim é o mesmo que nascer sem um pé ou sem uma orelha. Quem não vê a graça da coisa, vive com um pedaço faltando. Nada que impeça o sujeito de acordar, trabalhar, viajar, mas é chato. A graça da coisa está em quase tudo, só que é preciso ter um olhar aberto e curioso para percebê-la, pois nem sempre ela fica evidente. Às vezes, exige leitura de entrelinhas, bom manejo da ironia, benevolência com o sarcasmo. É onde está a graça da coisa. Mas, por sorte, ela não costuma ficar escondida. É até bem exibida. Um filme B, daqueles que é puro lixo, pode se tornar cult se for assistido sem emburramento por uma plateia a fim de diversão. Um amigo resolve colocar os pés na cozinha pela primeira vez e o resultado é a pior massa grudenta da história. Que tal um sarau lá em casa para a gente cantar as músicas de acampamento dos nossos 16 anos? Sim, ao violão, todos bem desafinados. Ela ronda por aí, nas aparentes roubadas que se tornam inesquecíveis por motivar tantas gargalhadas. O que impede a graça da coisa de circular mais livremente é o excesso de seriedade que tomou conta do mundo. Esse tal de politicamente correto, então, é um inimigo declarado da graça. E os que não se desapegam do próprio ego também. Eles ficam de um lado, se achando, e ela fica de outro, boquiaberta: qual o sentido de se dar tanta importância? Quanto menos obsessão por elogios, por cargos e por poder, mais livre ficamos para reparar nas pequenas nuances por trás das afetações. Em tudo na vida há uma centelha de inocência que corrompe nossa rigidez e permite a entrada de uma alegria descompromissada e renovadora. A graça da coisa não tem assento reservado em camarote Vip nem lugar no pódio dos campeões, ela é simplesmente a piada espontânea surgida nos bastidores. Há que se zombar da vida maluca que levamos e procurar a graça da coisa em nossas fracassadas investidas amorosas, nos erros em que nos viciamos, nas discussões de relação que sempre se repetem, nas tentativas de aparentarmos sabedoria, nas rugas que tentamos suprimir puxando a pele com as mãos em frente ao espelho, em nossos defeitos favoritos, nas reprises das brigas familiares, no nosso saudosismo meio brega, no nosso vocabulário do tempo do onça. Em tudo há uma graça infantil, uma consciência comovente das nossas impossibilidades. É só desempinar o nariz. [ ~ Então, gostaram? Eu amei! Bjs e tratem de ver a graça da vida, porque podem apostar, qualquer coia tem graça, é só olhar direito.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Embargos infringentes, direito ou palhaçada?

Bom dia. Como vão todos? Eu estou aqui, com a maior preguiça, sonolencia. Mas deve ser dos remédios q estou tomando e do friozinho gostoso que está por aqui. Hoje vim falar sobre os embargos infringentes, para que eles servem, por que eles existem, e se eles são um direito ou uma estratégia para rir da nossa cara. Dessa vez não exporei minha opinião, porque não tenho opinião formada, exporei os dois lados da moeda e vocês decidam de que lado ficarão. Os embargos infringentes, segundo acabei de ler e de tanto ver na tv, acabei decorando, são recursos interpostos pelos réus quando não há unanimidade em sua condenação. E segundo deu na tv, ele pode ser impetrado quando há mais de 04 votos contra sua condenação. O réu tem 15 dias para pedir o embargo e pode ser pedido referindo-se apenas ao tópico que foi motivo de discordâncias entre os ministros do stf. Segundo a constituição brasileira, toda pessoa tem amplo direito a defesa. Portanto, os condenados do mensalão, ao pedir esse embargo não estariam pedindo nada mais que o direito de se defender das acusações que lhe foram feitas. Além disso, seria mais uma oportunidade de os ministros analizarem o caso e tentar entrar em um concenso, já que até agora, estão bem divididos quanto a alguns pontos do processo. Por outro lado, quanto tempo já faz que o mensalão está sendo debatido? Quanto tempo faz que tenta se enserrar esse processo, sem sucesso? O país não tem mais nenhum processo a discutir e tudo vai ficar parado a espera que os dignissimos deputados esgotem todas suas possibilidades? Se formos pensar com a emoção, isso não é justo, ainda mais considerando-se a possibilidade de esses embargos serem favoráveis aos réus. É um tema para se pensar, se colocar no lugar do outro, analisar todos os pontos legaise talvez, mesmo assim, ainda não conseguirmos formar qualquer opinião. Eu não gostaria de estar no lugar desses ministros de jeito nenhum. Agora só nos resta naquarta-feira, acompanhar e ver qual será o futuro desse caso que parece não ter fim.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Como ensinar cores a uma pessoa cega

Bom dia. Sim, eu sei que a postagem da semana ja foi feita, mas o cegueta.com tem mandado noticias tão interessantes que eu não vou resistir e farei além dessa postagem, ainda mais uma. Hoje falaremos sobre como ensinar cores a uma pessoa cega. Bem, a moça que escreveu esse texto, a luciane Molina vê as cores de maneira diferente da minha. Eu peço para me dizerem as cores de acordo com a emoção que elas transmitem. Tipo, rosa desmaiei, vermelho to morrendo de euforia, preto sério, etc. Ela percebe as cores de formas diferentes, através de aromas, gostos ou testuras. Vejam agora a opinião dela sobre o assunto e como lidar com o cego e as imagens. Meus leitores já devem ter percebido que, mesmo tendo deficiência visual, sou bastante ligada à imagens. Seja de uma forma ou de outra, elas fazem parte da vida de qualquer pessoa: nas cores das roupas, por exemplo, ou numa fotografia que se queira mostrar para os amigos. Até mesmo nas redes sociais, as publicações que contém imagens apresentam um índice de visualização infinitamente superior às que são apenas texto. É claro que, tais postagens, seriam muito mais atrativas se contemplassem imagem e descrição, mas isso fica pra um outro post. Nessas últimas semanas, por causa dos contatos que tenho tido com muitos profissionais da educação, um assunto tem sido alvo de recorrente questionamento. Posso ensinar cor para uma pessoa cega? Pois bem, sobre isso venho esclarecer alguns pontos, tendo em vista a minha própria experiência enquanto pessoa com deficiência visual e pedagoga que atua nessa área. O primeiro ponto que merece destaque, é que as cores têm um simbolismo próprio, isto é, para cada pessoa ela poderá representar um sentimento, uma emoção, um objeto, um momento vivido, etc. Quem nunca ouviu falar que determinado tom de verde lembra um verde folha? E que o azul é celeste? E que um vermelho é vermelho sangue e outro, vermelho tomate? Conhecemos até mesmo as cores que fazem menção à bebidas e frutas, como é o caso da cor vinho e a cor de abóbora e que fazem parte do repertório de qualquer pessoa. Para quem não enxerga não é diferente. As cores vão ganhar significados reais através de associações táteis, olfativas e até gustativas, em alguns casos. O que diferencia, então é o fato das abstrações deixarem de ser visuais e passarem a usar o próprio repertório já construído pela pessoa cega, por meio das texturas, dos aromas e dos gostos que já conhecem. O aroma do morango, por exemplo, pode ser associado ao vermelho. A textura macia do algodão, ao branco. o sabor e a consistência de uma folha de alface, ao verde. E assim por diante… Porém, se a pessoa não gostar do morango e esse aroma não fizer parte do dia-a-dia dela, essa associação não atingirá seu objetivo, que é criar uma representação imagética que facilite a identificação e a interpretação das cores, isoladas ou combinadas com outras. Esse reconhecimento é individual e depende das experiências vividas por cada pessoa. assim, um vermelho concebido visualmente por quem enxerga, jamais será o mesmo vermelho de quem associá-lo através do aroma ou do gosto de um morango. A associação precisa acontecer a partir de objetos, aromas e gostos que lhe são familiares e que lhes provoquem alguma sensação ou lembrança. Muitos sabem que os cheiros são capazes de nos transportar para situações e momentos diversos vivenciados por nós e, por isso, essa talvez seja a melhor de todas as experiências comparativas. As associações também precisam ser agradáveis ao tato, ao olfato e ao paladar para que não haja a rejeição imediata e a cor passe a ser “feia” na concepção de quem a vê pelos sentidos remanescentes. Associações dessa natureza interferem negativamente na construção autônoma e independente dos conceitos de imagens pela pessoa cega. Cuidado especial deve ser tomado para associar cores quentes e frias, pois essas experiências nem sempre são agradáveis ao tato e não conservam significação imagética quando usadas para cores isoladamente, já que o quente/frio poderá representar infinitos significados e as associações precisam ser o mais específicas possível. Para explicar, de maneira simplificada, como funciona uma associação imagética, pense no seguinte: as estrelas que aparecem no céu pela noite não se assemelham em nada com as estrelas que desenhamos para representá-las, com 5 ou 6 pontas triangulares. Esses desenhos, então, são simbólicos, mas, onde quer que estejam estampados, identificamos que são uma estrela. É assim também com as demais associações que, mesmo abstratas fisicamente, ou seja, invisíveis ao olhar, representam algo que pode transportar uma imagem/simbolismo à memória. Ou seja, transformam texturas, aromas e sabores em algo palpável, criando imagens mentais de algo já conhecido e ativadas pelos sentidos das pessoas que não dispõem da visão como canal predominante de acesso às informações. Por último, nunca deixe de explicar e nomear cores para uma pessoa com deficiência visual, elas gostam de participar do mundo “real” das imagens. Descreva as cores, associando-as com algo que esteja ao alcance ou que seja familiar da pessoa cega. Fale sobre imagens, tons, combinação das cores e roupas. Afinal isso também é inclusão! Luciane Molina é pedagoga e pessoa com deficiência visual. Atua hámais de 12 anos com educação inclusiva. Mantém o blog www.braillu.com. Então, gostaram? Como vocês puderam perceber, a imagem para o cego é tão importante quanto para o vidente. Portanto, não deixe de descrevê-la, principalmente naquelas postagenzinhas no face. E não se constranja em dizer, você viu tal coisa? A gente compreende completamente. E quando for dizer uma cor a um cego, pergunte a ele como fazê-lo. Assim a descrição ficará mais fácil e não haverá constrangimentos a ninguém. Beijos a todos!

domingo, 8 de setembro de 2013

Simplifica

Olá, pessoal. Tudo bem?
Hoje eu vim postar um poema que fala por si só, por isso não vou comentá-lo. Ele oi psicografado por chico xavier e ditado por casemiro cunha. Se chama simplifica e nos da mil tapas na cara e lições de vida.

SIMPLIFICA

Casemiro Cunha Clamas que o tempo está curto; Contudo, o tempo replica: - “Não me gastes sem proveito, Simplifica, simplifica.” E’ muita conta a buscar-te... Armazém, loja, botica... Aprende a viver com pouco, Simplifica, simplifica. Incompreensões, chicotadas? Calúnia, miséra, trica? Não carregues fardo inútil, Simplifica, simplifica. Encontras no próprio lar Parente que fere e implica? Desculpa sem reclamar, Simplifica, simplifica. Se alguém te injuria em rosto, Se te espanca ou sacrifica, Olvida a loucura e segue... Simplifica, simplifica. Recebes dos mais amados Ofensas que não se explica? Esquece a lama da estrada, Simplifica, simplifica. Alegas duro cansaço, Queres casa imensa e rica; Foge disso enquanto é tempo, Simplifica, simplifica. Crês amparar a família Pelo vintém que se estica? Excesso cria ambição. Simplifica, simplifica. Recorres, em pranto, ao Mestre, Na luta que te complica, E Jesus pede em silêncio: Simplifica, simplifica. E daí, é ou não é uma lição de resignação? Aprendamos com ele. Boa semana a todos!


Casimiro cunha *










terça-feira, 3 de setembro de 2013

OLEO DE PEROBA NELES!

Olá, pessoal, tudo joia? Nãofizminha postagem tradicional no domingo ou na segunda por pura preguiça. Aliás, a preguiça tem tomado conta de mim utimamente. Que vergonha...
Mas minha vergonhanão é maior do que a falta de vergonha dos deputados da câmara federal, que mantiveram o mandato de um deputado, mesmo ele estando preso por peculato e condenado a 13 anos de cadeia, sendo que desses 13 ele irá passar apenas até setembro do ano que vem. E é sobre isso que eu vou comentar.
Por poucos votos de diferença, que com certeza, são os votos de deputados que se abstiveram de votar, e por voto secreto, a câmara decidiu que o deputado Renan Donadon, mesmo estando condenado em última instância em regime fechado, continua sendo deputado, com todos os privilégios que a função proporciona. Muitos parlamentares disseram a imprensa que isso mancha a imagem do congresso, que é um absurdo. Mas como vamos acreditar em sua sinceridade se nem sabemos se eles votaram contra a cassação ou não?
Renan deu um discurso digno de novela mexicana na câmara. Disse que está tomando banhos frios, que a comida é ruim, enfim, falou de todas as suas mazelas na cadeia para convencer seus colegas deputados. Bem, e pelo visto, ele conseguiu sencibilizar o coraçãozinho de seus nobres colegas. Mas para nossa alegria, o supremo conseguiu hoje suspender essa piada que se chamou decisão dos nossos onestissimos deputados.
Isso me leva a pensar na importância que é a reforma política urgentemente, o mais rápido possivel! Com ou sem plebissito, com ou sem constituinte, através de emenda, enfim, de qualquer jeito. A imprensa fez tanta polêmica quanto ao plebissito, e agora se percebe que o plebissito ou não é o menos importante, o que importa mesmo é pararmos de servir de palhaços para essas dignissimas autoridades, que não estão nem aí para nossa indignação. A final de contas, daqui a um ano eles serão reeleitos por pessoas desinformadas mesmo... Pessoas como nós, que nem sabemos se nosso candidato votou contra ou a favor da cassação.
Portanto, devemos nos mobilizar o mais rápido possivel para que essa reforma política saia do papel e do falatório e se torne real e concreta, e não só fogo de palha para conter manifestantes; talvez não com protestos como os que estão sendo feitos por grupos de baderneiros, mas através de abaixo-assinados, campanhas na internet, manifestação das celebridades, enfim, de formas passíficas, porém, pressionantes.
Não utilizemos a net apenas para ver videos no youtube ou para jogar, utilizemos também para fazer com que os políticos ouçam a voz do povo! Nós temos as armas, é só sabermos usá-las.
PS: perdoem os erros ortográficos.